Um grupo de empresários de Santa Maria, que prefere manter o anonimato, investe na reabertura da fábrica de refrigerantes Cyrilla, que fechou em 2008. Quem passa em frente ao prédio, na Rua Marechal Deodoro, entre os bairros Perpétuo Socorro e Itararé, percebe que a obra está andando com agilidade.
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Dá para espiar os tanques que devem abrigar a retomada da produção de um dos ícones da cidade, o guaraná Cyrilla – que seria o primeiro fabricado no Brasil, com a fórmula registrada em 1906 e produção iniciada no Coração do Rio Grande em 1910.
O projeto existe há sete anos, mas os planos acabaram atrasando em função de uma série de testes e encaminhamentos de licenças necessárias para o negócio. A obra começou no final de 2015 e deve ser concluída nos próximos meses. Depois, entra a etapa de colocação dos equipamentos. A intenção é reabrir a fábrica até 2017. Os donos não dão detalhes de número de empregos e valor investido.
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Segundo um dos sócios, num primeiro momento, serão produzidos 13 produtos, incluindo água gaseificada, tônica e cinco versões normais e zero dos refrigerantes Cyrillinha (feita com o óleo essencial da casca de laranja), Guaraná Cyrilla, Cyrilla Uva, Cyrilla Laranja e Gasosa Limão.
Os planos são mais ambiciosos, envolvem uma futura fabricação de uma linha de licores e outros atrativos para o visitante da fábrica centenária. Além de mexer com a memória carinhosa pelo refrigerante, os empresários esperam lucrar com o retorno da bebida made in Santa Maria.